“Confissões de um carrasco na hora de ir para a cama”
9 a 18 de Junho - Quarta a Domingo
21h 45m
Cinco mortos, um Carrasco, uma Suicida e uma “Ordem” compõem o mundo absurdo deste espectáculo.A extinção retratada através de cinco Mortos sem nome que todas as noites aparecem no mesmo sítio, apenas para não deixarem adormecer o Carrasco que os matou. Todas as noites a mesma coisa, tantas noites que nem os Mortos sabem há quanto tempo estão por ali. Falam porque tem de ser, porque a “Ordem” assim o exige. Não deixar adormecer o Carrasco… o culpado (para eles) por se encontrarem naquela situação.O Carrasco que não fala, que já não fala… o Carrasco que se sente culpado apenas por uma morte… a única que não aconteceu através da lâmina que usa… a morte da mulher que se suicidou por não aguentar a pressão de ser mulher de um Carrasco. Este ser não fala até perceber que a “Ordem” de certa forma se alterou, que falar será a única forma de todos irem embora e ele poder descansar, adormecer, finalmente, depois de tanto tempo… depois de tantas noites.
texto e encenação: Nuno Preto
interpretação Nuno Preto, Paulo Calatré, Sara Costa, Sara Pinto Pereira, Susana Madeira, Tânia Dinis, Teresa Alpendurada
figurinos Inês Mariana Moitas
desenho de luz Francisco Tavares Teles
cenografia Ricardo Preto
produção executiva Marta Lima
foto de Sandra Preto